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Luís Camargo destaca a importância da interiorização do MPT

27 Nov 2013 - 11:50

Assessoria de Comunicação/Procuradoria Geral do Trabalho

A interiorização do Ministério Público do Trabalho (MPT) tem conseguido muitos avanços para a sociedade, em especial, para os trabalhadores. Foi o que destacou o procurador-geral do Trabalho, Luís Camargo, em sua palestra sobre o tema no simpósio Atuação Articulada no Combate ao Trabalho Escravo Contemporâneo, realizado em Bauru (SP). ”Ainda não atingimos o número ideal de procuradorias em municípios do interior do país. Nossa demanda cresce de forma significativa. Mas nossa meta é continuar avançando. Se o MPT crescer mais é a sociedade que sai ganhando, pois, será mais bem atendida”, disse Camargo.


Ele lembrou o começo do processo de interiorização, iniciado na gestão do ex-procurador-geral do Trabalho Guilherme Mastrichi Basso a partir de 1999. A primeira procuradoria em município fora de uma sede regional foi a de Bauru. Depois foram abertas as de Palmas (TO), Uberlândia (MG) e Cascavel (PR). “Comecei a discutir a interiorização ainda na campanha ao cargo de procurador-geral e assim que assumi iniciei o processo para implantar, pois considerava importante essa expansão”, lembrou Guilherme Basso, acrescentando que para o funcionamento das PTMs conseguiu criar 300 cargos de procuradores e 500 de servidores.

Hoje o MPT tem 99 PTMs, sendo que algumas têm movimentação de trabalhos igual de uma procuradoria regional. O coordenador da Procuradoria no Município de Bauru, Luís Henrique Rafael, ressaltou que sua unidade, por exemplo, atende a 104 municípios da região, atuando com quatro procuradores e 16 servidores. “Conseguimos avançar aqui no combate ao trabalho escravo na cana-de-açúcar, mas ainda assim o agronegócio, que está nas mãos de grandes empresas nacionais ou estrangeiras, é o principal setor aqui que comete esse crime.”

Homenagem – Durante o simpósio, Luís Camargo homenageou com entrega de placas pelos 12 anos da PTM de Bauru o subprocurador-geral Guilherme Basso, os procuradores Luís Henrique, José Fernando Ruiz Maturana, Rogério Rodrigues de Freitas e Marcus Vinícius Gonçalves. Também foi descerrada uma placa pelo aniversário de 12 anos da unidade.

O simpósio, que continua nesta quarta-feira (27), é realizado pela Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conaete) com a participação de procuradores do Trabalho, juízes, auditores fiscais, pesquisadores, sindicalistas, representantes da Pastoral da Terra, da Polícia Rodoviária Federal e outros convidados.
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