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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Presidente do TRE afirma que perda de mandato de Taques não está em discussão

Presidente do TRE afirma que perda de mandato de Taques não está em discussão
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Juvenal Pereira da Silva, afirmou que a perda do mandato do senador Pedro Taques (PDT) está fora das discussões do processo instaurado para apurar uma suposta fraude na ata do registro de candidatura do parlamentar. De acordo com ele, o foco é descobrir quem é o verdadeiro primeiro suplente e irá assumir durante uma eventual candidatura do pedetista ao governo de Mato Grosso.

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“Há um processo instaurado em que se discute uma alteração na ata. Não sabemos qual será essa alteração e quais seriam as consequências. Seria alcançar ou não o mandato de qualquer desses que foram eleitos, e principalmente, como se ventilaram, do senador Pedro Taques? Não se discute isso por enquanto. Há uma discussão de quem será o primeiro suplente e quem será o segundo suplente no caso de suma ausência do senador para concorrer as eleições a governador”, disse o magistrado, em entrevista à TV Gazeta.

Para o desembargador, o mais importante é a agilidade na solução desse problema para evitar um conflito quando o cargo estiver vago.

A confusão teria sido gerada durante a campanha de 2010, quando o então primeiro suplente, o deputado estadual Zeca Viana (PDT), desistiu do posto. Supostamente havia um entendimento no bloco de que Paulo Fiúza (então PV, hoje SDD), deveria ocupar a função, substituindo Viana. No entanto, Medeiros foi registrado na vaga de Viana e Paulo Fiúza passou então à segunda suplência.

Com a eleição do ex-procurador da República Pedro Taques, membros do bloco perceberam a “falha” no ato do registro dos primeiro e segundo suplentes – dando abertura para um período de acaloradas discussões e bate-bocas frequentes. Representantes do PV e Fiúza cobraram a inversão das posições das suplências.

O pedetista também está confiante que o PPS deva continuar como um aliado nas eleições de 2014. A aliança entre o partido capitaneado por Percival Muniz com Taques vem ocorrendo desde 2010, quando o pedetista se elegeu ao Senado na chapa que apoiava Mauro Mendes (PSB) para governador, chamada de movimento “Mato Grosso Muito Mais”.

Naquela ocasião, Mendes saiu derrotado, mas a aliança entre os partidos se firmou e foi crucial para a eleição dele como prefeito de Cuiabá dois anos mais tarde, bem como as lideranças do Mato Grosso Mais em importantes prefeituras de Mato Grosso, como Percival, em Rondonópolis, e Otaviano Piveta (PDT), em Lucas do Rio Verde. 
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