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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Suspeitas de irregularidades

CPI é um instrumento político, afirma Taques ao defender que deputados e senadores investiguem Petrobrás

Foto: Reprodução

Senador defende CPI do Congresso para investigar Petrobrás

Senador defende CPI do Congresso para investigar Petrobrás

O senador Pedro Taques (PDT-MT) defendeu em plenário, nesta terça-feira (6.5), a abertura de uma Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) com a participação de deputados federais e senadores para apurar suspeitas de irregularidades na gestão da Petrobrás.

O parlamentar argumentou que o Senado Federal não pode fazer uma investigação à parte ao Congresso Nacional e disse que o parlamento é uma casa política que tem legitimidade para este debate.

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“Fui procurador da república por 15 anos e nunca pude fazer política. Agora que sou senador, eu estou fazendo política. A CPI é um instrumento político. Aqui (Congresso Nacional) não é delegacia. Aqui estão reunidos todos os instrumentos para se fazer política”, afirmou ao rebater argumentos de membros da base governista que acusam a oposição de querem usar a Comissão para palanque eleitoral.

Segundo o parlamentar, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, acertou ao decidir pela realização de uma CPI exclusiva para investigar a Petrobrás, fato este que contrariou o governo, interessado em incluir apurações de fraudes em governos estaduais do PSDB e do PSB, adversários nas eleições presidenciais de outubro.

“Não se afigura como legítimo que tenhamos uma CPI do Senado pendente de outra CPI no Congresso. O Senado errou ao tentar incluir outros assuntos. Eu assinei a abertura da CPI do metro de São Paulo, do metro de Belo Horizonte. Sou a favor das apurações. A CPI é um instrumento político, não é inquérito policial”, salientou.
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