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Sábado, 04 de maio de 2024

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DEPOIMENTOS

Ararath: Mais oito serão ouvidos em processo por lavagem de dinheiro; ex-esposa de delator também

Ararath: Mais oito serão ouvidos em processo por lavagem de dinheiro; ex-esposa de delator também
Mais oito depoimentos estão previstos para a próxima quinta-feira (31), a partir das 13h30, no terceiro dia de oitivas realizadas pela 5ª Vara da Justiça Federal no processo que apura crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro tendo como réus, o ex-secretário de Estado Eder Moraes, sua esposa Laura Dias, o ex-secretário do Tesouro Estadual Vivaldo Lopes e o superintendente do Bic Banco em Mato Grosso, Luiz Carlos Cuzziol. Todos negam a prática de ilícitos.

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Dentre os depoimentos previstos estão o da ex-mulher do empresário Gércio Mendonça, Karina Nogueira, arrolada como testemunha de Eder.  Também será realizada uma oitiva por videoconferência considerando que o depoente encontra-se na cidade de Uberlândia, Minas Gerais.

Gércio Mendonça, mais conhecido como Júnior Mendonça, prestou depoimento à Justiça Federal em junho deste ano, na primeira audiência programada do caso. Júnior é o delator de um esquema em que empresas eram utilizadas para abastecer a determinado núcleo político do Estado, mediante o financiamento de pesquisas e compra de apoio político. A ação que investiga o esquema foi batizado como Ararath.

Nas duas audiências para oitivas realizadas até o momento, apenas dois dos denunciados -Luiz Carlos Cuzziol e Vivaldo Lopes - compareceram. Eder Moraes está preso desde 20 de maio durante a deflagração da quinta-fase da Ararath e desde o dia 23 de julho está em Cuiabá, no Centro de Custódia e abdicou do direito de assistir as audiências, assim como sua esposa Laura Dias. Ambos são casados há mais de dez anos e estão impedidos - por determinação do Supremo Tribunal de Justiça de manterem contato.

Após o cumprimento do mandado de prisão, Eder Moraes foi solto por menos de 24 horas, mas colocado atrás das grades novamente em razão de um mandado de prisão expedido pela 5ª Vara da Justiça Federal. Em ofício, o delegado da Polícia Federal, Wilson Rodrigues de Souza Filho – responsável pela investigação – chegou a fazer um alerta ao juiz da 5ª vara federal, Jeferson Schneider, quanto a determinação de distancia que Eder deveria cumprir de sua esposa.
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