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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Taques refuta fraude mas admite equivoco e afirma que Fiúza deveria ser primeiro suplente

Foto: Olhar Direto

Taques refuta fraude mas admite equivoco e afirma que Fiúza deveria ser primeiro suplente
O advogado Paulo Zamar Taques refutou veementemente qualquer hipótese levantada pelo empresário Paulo Fiúza (SD) de existir fraude na ata do registro de candidatura de Pedro Taques (PDT) ao Senado, em 2010, de quem foi coordenador jurídico tanto nas eleições de 2010 e 2014. Contudo, ele admitiu existir um equivoco e que Fíuza deveria ser o primeiro suplente e não o segundo, como ficou anotado no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT).

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“Eu repudio totalmente as acusações de fraude. Não houve fraude. Não compactuo com fraude. Nunca vi e ninguém fez nenhuma fraude”, asseverou Paulo Zamar Taques, em entrevista ao OlharDireto/Jurídico. “Foi um equívoco e todos os envolvidos reconhecem isso. O Paulo deveria ter sido registrado como primeiro suplente”, completou.

Paulo Fiúza alega ser o primeiro suplente de direito de Paulo Taques, ao invés do Policial Rodoviário Federal José Medeiros (PPS). A inversão teria ocorrido em uma suposta ata fraudada, entregue no lugar da original. Zamar Taques, por outro lado, afirma que todos os membros da antiga coligação Mato Grosso Muito Mais reconhecem ter ocorrido um equívoco, não uma falcatrua.

“Já conversei inúmeras vezes com Paulo Fiúza desde a inversão dos nomes. Sempre estive a disposição dele para corrigir esse equívoco nas eleições de 2010. Continuo de portas abertas ao Fíuza. Entendo a busca dele pelo direito. Todos envolvidos nisso reconhecem o equívoco, até assinamos uma petição ao TRE pedindo a alteração”, comentou Paulo Taques.

A definição de quem é o primeiro suplente de Pedro Taques – e consequentemente assumirá a cadeira no Senado quando após o pedetista assumir como governador – está a cargo da Justiça Eleitoral. O juiz eleitoral André Pozetti extinguiu a Ação Declaratória de Nulidade da ata e do registro de candidatura do suplente José Medeiros, mas a defesa de Fiúza ingressou um Agravo Regimental com pedido de reconsideração.

André Pozetti deve julgar o agravo nesta semana ou na próxima, podendo rever sua decisão ou encaminhar a Ação para que o pleno do TRE decida.
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