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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Veja trechos do bombástico depoimento concedido por Eder Moraes ao MPE

Foto: Olhar Direto

Veja trechos do bombástico depoimento concedido por Eder Moraes ao MPE
Veja aqui outro vídeo do Mídia News em que Eder afirma que despachou na mesa de governador.s e grandes empresários figuraram nas páginas policiais do ano de 2014 durante o decorrer da Operação Ararath, investigação da Polícia Federal que tem como foco um grande esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e operacionalização de um esquema paralelo de mercado financeiro. A estimativa de movimentação ultrapassa R$ 500 milhões – para o ‘financiamento’ de interesses políticos no Estado. A ação ganhou repercussão nacional e pela complexidade do esquema e número de envolvidos, novas fases da ação são aguardadas.

Conforme adiantou o site Olhar Direto, o ex-secretário de Fazenda Eder Moraes Dias, em depoimento ao Ministério Público de Mato Grosso, afirmou que dívidas de campanhas eram quitadas com intermédio de construtoras, bancos e agiotas em Mato Grosso. Para o MP, Eder confirmou que ele era a pessoa que dava “a carenagem legal para fazer o desembolso, o requinte legal para isso”. Após as afirmações, Eder protocolou um pedido perante o MPE para anular suas oitivas sob o argumento de ter agido sob forte pressão psicológica. O ex-secretário é alvo de uma gigantesca investigação da Polícia Federal que apura o esquema de lavagem de dinheiro, crimes contra o sistema financeiro e corrupção ativa e passiva. 

Veja abaixo trechos e links das matérias já publicadas pelo Olhar Jurídico sobre os depoimentos de Eder ao Ministério Público. Confira também os vídeos recentemente divulgados pelo Mídia News sobre os mesmo depoimentos.

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Eder também envolveu o empresário Adalto de Freitas (SD), mais conhecido como Daltinho, cobrou R$ 2 milhões para emitir um parecer favorável a aprovação das contas do Governo do Estado. Daltinho relatou em 2009 a aprovação das contas de 2008. Na ocasião, a Secretaria de Fazenda era investigada por suspeitas de conceder benefícios fiscais ilegais a algumas empresas.


Veja aqui o vídeo publicado pelo Mídia News, que mostra trecho do depoimento de Eder sobre operações do governo junto a factorings




De acordo com o depoimento de Eder, Daltinho, que na época era filiado ao PMDB, procurou diretamente o governador Silval Barbosa (PMDB) para cobrar a cifra milionária a fim de não causar complicações na Assembleia Legislativa. Por fim, em dezembro de 2009 o então parlamentar emitiu parecer favorável, com 14 ressalvas e cinco recomendações.

“O deputado Daltinho estava substituindo o deputado Maksuês, para aprovar as contas de governo em um determinado ano.. Ou é 2010.. O Daltinho.. Tem que ver essas datas corretamente, mas foram feitos compromissos ..ele exigiu à época 2 milhões de reais para aprovar as contas de governo, porque veio do tribunal meio quadrada a bola.. Mas a Assembleia que aprovavam a conta final lá..”, disse ao Ministério Público Estadual.

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Em depoimento, o ex-secretário Eder Moraes Dias disse ainda que temia pela integridade física de sua filha e que foi traído pela Polícia Federal. “Não estou confortável, tenho preocupação com minha integridade de da minha filha que estuda em ******, fui traído pela Polícia Federal, eles me usaram, fui com um promotor acompanhado entreguei documentos nominais de pessoas envolvidas no processo, e a polícia federal disse que nada prestavam”, consta de trecho do depoimento.

Veja aqui outro vídeo publicado pelo Mídia News em que Eder afirma que despachou na mesa de governador



A declaração de Éder ocorreu em fevereiro de 2014, durante depoimento ao Ministério Público Estadual, após o trabalho de convencimento do promotor de Justiça Marcos Regenold, o qual levou o ex-secretário ao Núcleo do Patrimônio Público para contar tudo que sabia sobre desvio de dinheiro público nas administrações em que atuou.

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Eder afirma que as concessões de grandes incentivos fiscais envolvem negociatas nas quais as empresas beneficiadas pela isenção tributária pagaram propina ao alto escalão do Governo do Estado. De acordo com ele, tudo era negociado pela Secretaria de Comércio, Industria, Minas e Energia, sob o comando de Pedro Nadaf, atual secretário-chefe da Casa Civil.

De acordo com Eder, setores inteiros negociavam com Nadaf para receber incentivos, entre eles o dos combustíveis, ou empresas isoladas do setor do comércio. O ex-secretário de Fazenda conta ter ouvido, nos corredores do Palácio Paiaguás, que o dinheiro era enviada para o Panamá e Suiça. Contudo, ele mesmo afirma não ter como provar essas negociatas.

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Em ação proposta pelo MPMT, no dia 19 de dezembro de 2014, os nomes dos ex-governadores Silval Barbosa e Blairo Maggi foram apresentados como os principais captadores dos recursos irregulares. Eder afirmou em depoimento Ministério Público Estadual que cerca de R$ 40 milhões teriam sido desviados do Estado para o financiamento de campanhas eleitorais em Mato Grosso. O valor foi retirado dos pagamentos irregulares feitos junto à empreiteira Encomind Engenharia LTDA, estimados em R$ 80 milhões.

O suposto esquema de desvio e lavagem de dinheiro apresentava como pilar central o empresário Junior Mendonça, homem responsável por negociar empréstimos pessoais, pagos posteriormente com dinheiro sujo, neste caso, fruto das relações com a Encomind, servindo ao interesse de determinados nomes da classe política de Mato Grosso. Através do sistema conta-corrente Silval e Maggi teriam contraído créditos irregulares.

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