O empresário Auro Gorentzvaig, ex-acionista da Petroquímica Triunfo, disse, em depoimento à CPI da Petrobras, que a empresa foi “expropriada” em benefício de uma subsidiária da empreiteira Odebrecht, a Braskem, operação que, segundo ele, teve participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A família Gorentzvaig é parte de uma disputa judicial em que acusa a Petrobras, sócia da Triunfo, de ter efetuado uma manobra societária e repassado as ações da Triunfo à Braskem
“Fomos surpreendidos por essa política de monopólio, que acabou submetendo todas as indústrias petroquímicas à Braskem, da Odebrecht”, declarou.
O empresário enviou uma denúncia à Procuradoria-Geral da República em que acusa a Petrobras de ter adquirido empresas do setor petroquímico por valores acima do valor de mercado e repassado depois o controle das empresas à Braskem.
Na denúncia, ele afirma que havia um acordo pelo qual a estatal iria receber R$ 355 milhões pela sua parte na Petroquímica Triunfo, mas recuou e repassou suas ações à Braskem por R$ 117 milhões.
Questionamento
O relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), questionou o empresário e comentou que a disputa da família Gorentzvaig com a Petrobras era anterior à questão da Braskem. “Sua família já tinha disputas com a estatal antes e, inclusive, já brigava entre si pelo controle da empresa”, sustentou o parlamentar.
O empresário respondeu que a participação da Petrobras na Triunfo não dava à estatal poder de gerir a empresa.
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