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Sábado, 27 de abril de 2024

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DECISÃO

Juiz prorroga afastamento de delegado e agentes envolvidos com tráfico

Foto: Reprodução

Juiz prorroga afastamento de delegado e agentes envolvidos com tráfico
O magistrado Luís Aparecido Bertolucci Júnior, da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular, determinou, no dia 8 de setembro, a prorrogação do afastamento imposto sobre o delegado João Bosco Ribeiro Barros, de sua esposa, a investigadora Gláucia Cristina Moura Alt, e dos também investigadores Cláudio Roberto da Costa, Leonel Constantino de Arruda, George Fontoura Filgueiras e Márcio Severo Amaral, por mais 120 dias ou até o encerramento da instrução processual sobre suposta "proteção" à traficantes.

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Conforme os autos, os requeridos ainda estão proibidos de “acessar as dependências policiais, utilizar bens, veículos ou equipamentos da Instituição, salvo para atender requisições ou ordens de comparecimento aos órgãos superiores da Polícia Civil durante referido período”.

O caso

João Bosco é suspeito de extorquir os traficantes para mantê-los soltos. Ele e sua esposa tiveram as prisões preventivas decretadas a pedido do Ministério Público Estadual, por meio do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), após operação denominada “Abadon”. Os nomes são acusados de dar proteção a uma família de traficantes que atua em Mato Grosso em troca de vantagens, quantias em dinheiro, bens móveis e imóveis.

 A Operação

O cenário da ‘Operação Abadon’ começou a se desenhar em dezembro de 2012, com a prisão de um homem na rodoviária de Várzea Grande. O traficante foi levado à delegacia após ser pego em flagrante carregando um quilo de pasta base. À época, a Polícia Civil o interrogou e descobriu que a origem do entorpecente era o município de Várzea Grande.

No mês seguinte, em janeiro de 2013, a polícia prendeu em VG um segundo homem. Este carregava consigo 850 gramas de pasta base, do mesmo fornecedor. Dois meses depois, os investigadores identificaram o fornecedor: Marco Antônio da Silva, conhecido como ‘Neném’, tido como chefe da rede de tráfico de drogas na região.
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