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Defesa tenta livrar Silval da cadeia e pede HC no Tribunal de Justiça

16 Set 2015 - 16:11

Da Redação - Arthur Santos da Silva/Patrícia Neves

Defesa tenta livrar Silval da cadeia e pede HC no Tribunal de Justiça
O advogado Valber Melo acaba de confirmar ao Olhar Jurídico que já protocolizou um pedido de Habeas Corpus no Tribunal de Justiça na tentativa de revogar a decisão da juíza titular da 7ª Vara Criminal, Selma Rosane de Arruda. Desde o dia 15 de setembro, o ex-governador SIlval Barbosa é considerado foragido da Justiça acusado de um esquema de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

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Ainda conforme o advogado, a solicitação não foi distribuída e não é ´possível saber, por enquanto, o nome do desembargador relator do pedido. Melo disse ainda que irá  se pronunciar à imprensa por meio de uma nota oficial.

Na terça-feira (15), a Polícia Civil deflagru a operação Sodoma,  que cumpriu total de onze mandados de busca e apreensão que foram cumpridos nas residências dos ex-secretários Pedro Jamil Nadaf, Marcel Souza de Cursi, além do e do ex-governador Silval da Cunha Barbosa.  Nadaf e Cursi foram presos preventivamente. 

As buscas ainda foram cumpridas na sede da  Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio), NBC Assessoria Consultoria e Planejamento e Invest, e ainda nas residências de três parentes dos suspeitos, que foram conduzidos coercitivamente até a Delegacia de Combate à Corrupção para prestar declarações. Também foram cumpridos três conduções coercitivas e dois monitoramentos eletrônicos.

Nas buscas foram apreendidas um veículo Land Rover, pertencente à ex-mulher de Pedro Nadaf, cerca de US$ 3 mil dólares, documentos físicos e eletrônicos que somam 11 malotes.

Consta da investigação que a antiga Secretaria de Estado da Indústria e Comércio, Minas e Energia (Sicme), atual Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec), teria concedido incentivos fiscais, via Prodeic, de forma irregular, para algumas empresas.

Durante as investigações alguns empresários assinaram termo de colaboração premiada, auxiliando nas investigações, comprovando o pagamento de propina a servidores públicos para a manutenção dos benefícios via Prodeic. Outras empresas também são investigadas.
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