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Sábado, 27 de abril de 2024

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HABEAS CORPUS

Advogado pede liberdade de Nadaf e afirma que seu cliente é incapaz de interferir nas investigações

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Advogado pede liberdade de Nadaf e afirma que seu cliente é incapaz de interferir nas investigações
O advogado William Khalil, assessor jurídico do ex-secretário de Casa Civil, Pedro Nadaf, impetrará habeas corpus buscando a liberdade de seu cliente até a manhã da próxima sexta-feira (18). Segundo o jurista, que ainda analisa os autos responsáveis pela prisão preventiva, o procedimento foi inconsistente, considerando que Nadaf não pode atrapalhar o andamento das investigações.

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Em entrevista, por telefone, ao Olhar Jurídico, Khalil argumentou ainda que os antecedentes de seu paciente favorecem ao possível deferimento do HC. Pedro Nadaf é considerado réu primário, por não possuir condenações judiciais; possui residência fixa e local de trabalho definido. O advogado concluiu que, pelo andamento da Operação Sodoma, responsável por privar a liberdade do ex-secretário de Casa Civil, é clara a impossibilidade de qualquer interferência nas investigações. "Não hà elemoento para mantê-lo preso, ele pode responder em liberdade", afirmou.


A prisão preventiva de Pedro Nadaf foi decretada pela magistrada Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal, no dia 15 de setembro. A Operação Sodoma é investiga uma organização criminosa composta por agentes públicos que ocuparam cargos do alto escalão do Governo do Estado nos anos de 2013 e 2014, apurando crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

No caso, o empresário Júlio Batista Rosa, dono da Tractor Partes e um dos delatores do suposto esquema, afirmou que entregou irregularmente a quantia de R$ 2,6 milhões para obter incentivo fiscal por meio do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic).

O ex-governador Silval Barbosa está foragido e o ex-secretário de Fazenda Marcel de Cursi permanece detido. Os trabalhos estão sendo realizada em conjunto pela Delegacia de Combate à Corrupção, Ministério Público Estadual, Secretaria de Fazenda de Mato Grosso e Procuradoria Geral do Estado, com apoio do Sistema de Inteligência do Estado.
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