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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Juíza marca audiência para tirar da cadeia membros do Comando Vermelho

Foto: Reprodução

Sandro

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A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Arruda, decidiu, no dia 16 deste mês, marcar uma audiência admonitória para soltura de réus investigados por fazerem parte do “Comando Vermelho” do Estado. A sessão está marcada para essa quinta-feira (26), às 17h.

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Os membros da facção criminosa entrarão em regime de liberdade assistida, que nada mais é que uma decisão substitutiva à prisão; e estarão livres para transitar nas ruas com tornozeleiras eletrônicas.

A decisão foi tomada no dia 16 deste mês, retomada no dia 19 e expedida nesta terça-feira (24) no Diário do TJ. De acordo com a decisão da juíza, devem entrar em liberdade assistida os réus: Reginaldo Miranda, Paulo Cesar dos Santos, Janieth Aparecida Felismina Rodrigues, Luenio Cesar Rondon Rocha e Paulo Henrique Ridrigues Costa.

Além deles, também tiveram a prisão preventiva revogada alguns dos principais líderes do movimento, como Sandro da Silva Rabelo (o Sandro "Louco"), Miro Arcangelo Gonçalves de Jesus, Renato Sigarini, Renildo Silva Rios, Toleacil Natalino da Costa, Isaias Pereira Duarte, Willian Robson de Arruda, Meykson Campos Oliveira e Glauce da Silva Nevs.  Entretando, eles não entrarão em regime de liberdade asssitida, considerando que estão presos também por outros processos e em cela continuarão. 

Conforme consta nos autos, a juíza pondera que se tratam “de réus denunciados por fazerem parte de organização criminosa [...] e de considerada periculosidade, os quais não devem ficar sem a vigilância do Estado". E ressalta. "ainda que eletronicamente”. 

Entenda o caso:

As investigações da Polícia destacam o Comando Vermelho de Mato Grosso (CV-MT) como uma “filial independente” da facção criminosa Comando Vermelho do Rio de Janeiro, que na década de 90 foi uma das organizações mais poderosas do mundo do crime.

Em MT, a organização surgiu em 2012, sendo gerenciada por Sandro “Louco”, Renato Sigarini, Miro Arcangelo de Jesus e Renildo Silva. Com um extenso histórico, eles já possuem penas, que somadas, chegam a 365 anos de cadeia. A investigação sobre o esquema iniciou-se nesse em dezembro de 2013, depois de uma tentativa de explosão ao muro da Penitenciária Central do Estado (PCE). De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) a facção seria formada por 26 pessoas.
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