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VENTRÍLOQUO

Sérgio Ricardo nega ter se recusado a receber ofícios e explica demora para ser ouvido: “janeiro é mês de recesso”

02 Fev 2016 - 13:38

Da Redação - Arthur Santos da Silva / Da Reportagem Local - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Paulo Victor Fanaia Teixeira / Olhar Direto

Sérgio Ricardo nega ter se recusado a receber ofícios e explica demora para ser ouvido: “janeiro é mês de recesso”
O Conselheiro do Tribunal de Conta de Mato Grosso, Sérgio Ricardo, foi ouvido como testemunha nesta terça-feira (02), pela magistrada Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal, em um processo proveniente da “Operação Ventríloquo”, que investiga um desvio de aproximadamente R$9,6 milhões na Assembleia Legislativa. A ocasião pôs fim à suposta recusa do ex-político em receber intimações para comparecer em audiências do caso. Segundo Sérgio Ricardo, o imbróglio foi resultado de um mês cheio de trabalho, seguido de recesso para descanso.

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“O que acontece é o seguinte: dezembro é um mês de muito julgamento no Tribunal de Costas, então o mês é um mês totalmente ocupado, e janeiro é mês de recesso, mês que algumas pessoas aproveitam para descansar. Mas, tanto que estou aqui hoje, e fui eu que telefonei, fui eu que sugeri a data”.

De acordo com os autos sob responsabilidade da Sétima Vara Criminal, o Conselheiro estava se negando a receber os ofícios e as intimações da Justiça. O processo em que Sergio Ricardo foi arrolado como testemunha teve início em julho de 2015 e conta como réu “ilustre” o ex-deputado José Geraldo Riva.

“Fui convocado como testemunha e vim aqui cumprir o meu dever. Já prestei meu depoimento sobre os fatos e estarei sempre a disposição da Justiça. A qualquer momento ou qualquer hora”, disse o membro do TCE.

A "Operação Ventríloquo" foi desencadeada pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e teve início a partir da delação premiada do advogado Joaquim Miele, que representava o banco HSBC em uma demanda contra a Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

Segundo o MPE, o então presidente afastado da “Casa de Leis”, José Riva, teria determinado o pagamento de uma dívida na integralidade de R$ 9,6 milhões, em face ao banco HSBC, relativa a débitos em atraso da contratação de seguros saúde para os servidores da Casa de Leis, desde que metade do montante fosse desviado.
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