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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Caso Cláudio

Júri popular absolve policial militar acusado de matar presidiário em fuga

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Júri popular absolve policial militar acusado de matar presidiário em fuga
O Tribunal do Júri de Cuiabá absolveu no dia 23 de agosto o policial militar Antônio Bruno Ribeiro, réu no processo conhecido como Caso Cláudio. O fato aconteceu em 10 de dezembro de 1996, quando 50 presos fugiram do Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), antigo Presídio do Carumbé.

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Durante uma hora, policiais e detentos trocaram tiros. No fim da rebelião, a polícia contabilizava a fuga de 45 presos. Somente cinco foram recapturados no mesmo dia. Na lista de fugitivos apresentada pela Polícia Militar, constava o nome de Cláudio Gonçalves Andrade, acusado de furto.
 
No entanto, imagens de uma reportagem veiculada por uma televisão local comprovava que o preso havia sido capturado, sem nenhum ferimento, e levado de volta para o presídio.
 
A versão oficial da polícia era de que o preso havia se ferido em troca de tiros, sendo levado ao Pronto-Socorro de Cuiabá. Durante o trajeto, teria destravado a porta do camburão e fugido.
 
Não conformada com o suposto desaparecimento, a família começou a cobrar explicações. Em janeiro do ano seguinte, descobriu que dois cadáveres foram encontrados na estrada que dá acesso a Barão de Melgaço e haviam sido enterrados como indigentes, no Cemitério Público Municipal Campo Santo, no Parque Cuiabá.
 
Isso motivou o pedido de exumação dos corpos e o exame “post-mortem” confirmou que Cláudio havia sido executado por policiais militares.
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