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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Notícias | Criminal

caso Toni Flor

MPE pede sentença de pronúncia para que acusada de mandar matar esposo passe por júri; prisão deve ser mantida

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

MPE pede sentença de pronúncia para que acusada de mandar matar esposo passe por júri; prisão deve ser mantida
O promotor de Justiça Samuel Frungilo, membro do Ministério Público de Mato Grosso (MPE), apresentou manifestação nesta segunda-feira (7) para seja julgada procedente denúncia, pronunciando Ana Claudia de Souza Oliveira Flor pela morte do próprio esposo, o empresário Toni Flor. A mesma manifestação requer a manutenção da prisão preventiva decretada.

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A decisão de pronúncia é aquela que admite a acusação oferecida para encaminhar o acusado a julgamento perante o júri. Segundo o promotor, também deve ocorrer pronúncia em face de Igor Espinosa, Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva, Ediane Aparecida da Cruz Silva e Sandro Lúcio dos Anjos da Cruz Silva.
 
“A narrativa da inicial acusatória e as provas carreadas aos autos tornam indene de dúvidas a materialidade delitiva e fornecem subsídios necessários à comprovação da autoria”, diz trecho da manifestação. 
 
Sobre revogação da prisão preventiva, Samuel Frungilo argumentou “que a instrução ainda não se encerrou, pois só é finalizada com a realização da sessão do Tribunal do Júri, de maneira que, se colocada em liberdade, Ana Cláudia ainda pode colocar em risco a instrução criminal”.
 
Consta na denúncia, que no dia 1º de agosto de 2020, por volta das 7h, em frente a uma academia, a vítima foi atingida por disparos de arma de fogo efetuados por Igor Espinosa, a mando de Ana Claudia de Souza Oliveira Flor. Para a concretização do crime, a esposa teria sido auxiliada por Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva.

De acordo com a investigação, Toni da Silva Flor e Ana Claudia de Souza Oliveira Flor estavam casados há 15 anos, tendo inclusive três filhas. O casamento, no entanto, vinha se deteriorando, notadamente por conta de relacionamentos extraconjugais da acusada. Alguns dias antes de ser morto, Toni teria anunciado a intenção de se separar.

Durante a investigação, foi constatado que o crime foi encomendado mediante oferta de pagamento no valor R$ 60 mil, mas a esposa teria repassado somente R$ 20 mil. Verificou-se também que o executor gastou todo o dinheiro em festas no Rio de Janeiro. Consta nos autos, que os detalhes do crime foram discutidos em reunião virtual via WhatsApp.

Em audiência, Ana Claudia confessou ter planejado a morte do marido.
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