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Domingo, 28 de abril de 2024

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Presidente do TRE reprova declarações de Roberto Jefferson contra Carmem Lúcia: 'o que ele fez é absurdo'

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Presidente do TRE reprova declarações de Roberto Jefferson contra Carmem Lúcia: 'o que ele fez é absurdo'
Presidente do Tribunal Regional Eleitora (TRE), o desembargador Calor Alberto Alves Rocha classificou as ofensas de Roberto Jefferson contra a ministra do Superior Tribunal Federal (STF), Carmem Lúcia, como reprováveis. Em coletiva nesta terça-feira (25), o presidente reforçou sua indignação sobre o caso alegando, ainda, que Jefferson é pessoa pública e com larga experiência: “absurdo”.

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“Reprovável independente se fosse outra ministra. É reprovável, seja em que situação for. Aquilo ali não dá nem para comentar uma atitude daquela, tomada por uma pessoa que já exerceu cargo legislativo, é uma pessoa pública, um comunicador”.

“Ele foi um dos precursores da antiga TVS, antiga SBT. Ele tem uma larga experiência. Isso é totalmente reprovável. Não dá nem para comentar isso daí, porque você aí você dá voz a um negócio tão absurdo, tão absurdo. Uma critica a uma decisão é uma coisa. Uma ofensa, não é nem uma ofensa. O que ele fez com a ministra é absurdo”, acrescentou o presidente do TRE. 

Roberto Jefferson, ex-deputado federal e ex-presidente do PTB, comparou a ministra a uma prostituta e referiu-se a ela como “Bruxa de Blair” e “Carmem Lúcifer”.  Jefferson estava preso desde agosto do ano passado também por ataques a ministros do STF. Em janeiro, Moraes transformou a prisão preventiva em domiciliar, atendendo a pedido da defesa.

O ex-deputado, no entanto, tinha que obedecer a uma série de restrições, entre elas não usar redes sociais para se comunicar. Proibição que foi descumprida; em gravação distribuída na sexta-feira (21), ele chamou Carmem de “prostituta”, “vagabunda” e de “arrombada” por ter votado a favor da supressão de conteúdos da Jovem Pan sobre o ex-presidente Lula (PT).  

Ele se entregou à PF (Polícia Federal) em sua casa, na noite deste domingo (23), depois de atirar contra agentes que cumpriam ordem de prisão contra ele. O ataque ocorreu no fim da manhã. Ele cumpria prisão domiciliar e é investigado por atentar contra o Estado Democrático de Direito.

O ex-deputado reagiu à abordagem de policiais que cumpriam uma decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes de prendê-lo em sua casa, em Comendador Levy Gasparian, a cerca de 140 km do Rio. Dois agentes ficaram feridos, atingidos por estilhaços.
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