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Sábado, 27 de abril de 2024

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'ENDIVIDAMENTO SEVERO'

Justiça defere pedido de recuperação do Grupo Pelissari com dívida de R$ 45 milhões

Foto: Reprodução

Justiça defere pedido de recuperação do Grupo Pelissari com dívida de R$ 45 milhões
A juíza da 4ª Vara Cível da Comarca de Sinop, Giovana Pasqual de Mello, deferiu o pedido de recuperação judicial do Grupo Pelissari, formado pelos empresários rurais Emerson Pelissari, Tainara Calezia Chiodelli, Antonio Vitorio Pilissari e Eni Teresinha Carlot Pilissari, com dívida declarada de R$ 45 milhões. O grupo deve agora apresentar, no prazo de 60 dias, o plano de recuperação da empresa. 

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O grupo, que tem atividade no município de Nova Canaã do Norte e no distrito de Ipiranga do Norte, alegou no pedido que as condições climáticas e doença na lavoura causaram endividamento severo na economia da empresa, não restando outra saída a não ser o processo de recuperação judicial. 
 
Na decisão, a magistrada nomeou como administradora judicial a empresa Credibilita Administrações Judiciais, que tem como representante Alexandre Correa Nasser de Mello. Também foi determinada a suspensão do andamento de todas as ações ou execuções contra os devedores, pelo prazo de 180 dias. 
 
A juíza destacou que o deferimento do pedido tem objetivo de permitir a manutenção das atividades da empresa. “Visando viabilizar a superação da crise econômico-financeira dos requerentes, permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da atividade empresarial, sua função social e o estímulo à atividade econômica”, diz trecho da decisão. 

Pedido de recuperação judicial  
Em atividade na região norte de Mato Grosso desde 1995, o Grupo informou que as primeiras dificuldades financeiras surgiram na safra 2014/2015, quando por conta da seca a produtividade estimada em 60 sacas por hectares caiu para apenas 18 sacas. 
 
Já na safra de 2019/2020 o excesso de chuvas prejudicou o crescimento adequado dos grãos, que causou perda de mais de 70% da produção do grupo. Nos anos seguintes os problemas climáticos continuaram e o grupo saiu de um patamar de endividamento seguro para uma posição de endividamento severo.  
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