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Domingo, 28 de abril de 2024

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MPF pede condenação de Josino e Pieroni por farsa

Foto: Reprodução/Ilustração

MPF pede condenação de Josino e Pieroni por farsa
O Ministério Público Federal (MPF) pediu a condenação do lobista e empresário Josino Pereira Guimarães, acusado ser o mandante do assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral morto em setembro de 1999; do delegado da Polícia Civil Márcio Pieroni, que teria arquitetado uma farsa para levantar a suspeita de que o magistrado ainda estaria vivo; do empresário Cloves Luiz Guimarães, irmão de Josino; do agente prisional Gardel Tadeu Ferreira de Lima; e do presidiário Abadia Paes Proença.


Conforme o MPF, as provas produzidas em juízo até o momento confirmaram integralmente a denúncia oferecida contra os denunciados de que os réus integram uma quadrilha armada voltada a criar e falsear provas para beneficiar o lobista que vai a júri este ano pela morte do juiz.

Os cinco envolvidos são acusados de formação de quadrilha armada, falsidade ideológica, denunciação caluniosa, fraude processual, quebra de sigilo funcional, interceptação telefônica para fins não previstos em lei, desobediência e violação de sepultura. Além da perda da função pública de Pieroni e Gardel, delegado de Polícia Civil e de agente prisional, respectivamente.

O delegado, que é amigo de Josino, teria iniciado uma investigação falsa quando ainda era titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para apurar a possibilidade de Leopoldino ainda estar vivo. Porém, as quebras de sigilo telefônico dos envolvidos comprovaram que as ligações interceptadas para o telefone de José Roberto Padilha, que supostamente saberia do paradeiro do magistrado, utilizadas como prova por Pieroni de que o juiz estaria morando na Bolívia partiram do celular funcional de Gardel Tadeu.

Além das inúmeras provas testemunhais e documentais, o dentista José Abel Porto de Almeida confirmou que recebeu R$ 2, 5 mil dos irmãos Josino e Cloves para fazer laudo pericial odontológico, sendo que a investigação presidida por Pieroni estava à época sob segredo de justiça, o que comprovaria mais uma vez que a investigação estava sendo conduzida para atender aos interesses pessoais do empresário.

O Ministério Público também pediu que o juiz federal Paulo Sodré negue aos envolvidos o direito de recorrer em liberdade, caso eles sejam condenados, informou a assessoria do MPF.

Atualizada às 16h42/16h48


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