Era para a estudante Maiana Mariano Vilela, de 16 anos, ter sido assassinada uma semana antes do dia em que o crime realmente aconteceu. O empresário Rogério Silva Amorim, 38 anos, namorado e mentor do assassinato havia planejado tudo para Maiana ser morta na casa da mãe dele.

De acordo com a delegada Anaíde de Barros, que conduziu o caso, Rogério havia deixado a namorada sozinha na casa da mãe dele e a avisou que dois pedreiros iriam lá para olhar uma suposta reforma que seria feita no local. Os peões de obras, na verdade eram Paulo Ferreira e Carlos Alexandre Nunes da Silva, contratados a módicos R$ 2.500 para a execução.

O crime só não ocorreu porque um dos assassinos contratados desistiu em cima da hora, o que fez com que um novo plano fosse arquitetado. Desta feita, Ferreira e Silva passaram-se por caseiros de uma chácara e o crime foi concluído.

A polícia acredita que a execução aconteceu por volta das 16h. logo após consumarem o crime, os dois assassino levaram o corpo da vítima no porta-malas de um Fiat Uno prata até a empresa de Rogério para mostrá-lo que o serviço estava cumprido.

Apesar de ser o mentor de todo o crime, o namorado da garota negou-se a ver o corpo da vítima. Na sequência, os assassinos levaram o cadáver de Maiana para um local próximo à Ponte de Ferro e o esconderam. Durante a noite, eles voltaram para enterrar.