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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Candidato do Psol acusa OSS e casas de apoio de serem portas de entrada da corrupção

Foto: Danilo Bezerra/Olhar Direto

Candidato do Psol acusa OSS e casas de apoio de serem portas de entrada da corrupção
“O modelo de Organização Social de Saúde (OSS) é porta de entrada para a corrupção e não veio para resolver o problema da saúde”. Esta e a concepção do candidato ao governo de Mato Grosso pelo Partido Socialista e Liberdade, PSol, José Roberto Freitas Cavalcante, de 52 anos, que vem com a proposta de "acabar imediatamente" com o modelo de gestão caso seja eleito. Ele também ataca a política do ‘clientelismo’ que, para ele, é mantida por parlamentares no estado.


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A saúde pública terá prioridade no plano de governo do advogado José Roberto, que desde 2007 milita junto ao PSol e pela primeira vez representará o partido nas eleições deste ano. Para o candidato, o modelo adotado nos últimos dois governos, contrapõe o ideial do serviço público de saúde.

"O serviço público de saúde não se encaixa nesse modelo privado de OSS que não vem atendendo a população”, ressalta. O modelo de gestão é considerado falho pelo candidato, para ele a saúde pública no estado piorou depois de sua implantação.

José Roberto também critica a política do ‘clientelismo’ que segundo ele é mantida por parlamentares em Mato Grosso. Para o candidato, a ‘ausência’ de saúde pública no interior de Mato Grosso contribui para a construção de um “império de um poder político” de ‘troca de favores’, em que a população fica dependente dos políticos para conseguir ter acesso à saúde.

O candidato do Psol defende a regra de que os atendimentos médicos de baixa e média complexidade devem ser realizados em hospitais regionais do interior do estado, enquanto os da alta complexidade sejam realizados na capital. Entretanto, a realidade mostra que há uma sobrecarga no sistema de saúde da capital. “O atendimento que deveria ser feito nos hospitais regionais não é feito e tudo deságua aqui na capital”, aponta.

Para o candidato, o fato de a saúde no interior não funcionar acaba por fomentar ainda mais a corrupção. “Nós temos casas de apoio para todos os lados e elas são mantidas por deputados. Eles mantém essa rede procurando o clientelismo”, denuncia. “Isso tira a impessoalidade do serviço público e a população acaba ficando devendo favores a esses deputados”

De acordo com José Roberto, no governo do Psol, o serviço público será orientado pela impessoalidade em que será colocado no ciclo que abre porta para a corrupção. Dentre as propostas ele defende a aplicação correta dos recursos públicos do estado, a construção de um hospital de alta complexidade, além de devolver ás mãos do Serviço Único de Saúde (SUS) a saúde pública do Estado.
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