Olhar Direto

Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Notícias | Política MT

TREINO, JOGO

Gilberto Lopes rouba a cena enquanto Fagundes e Rogério se acusam; Rui Prado lamenta

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Gilberto Lopes rouba a cena enquanto Fagundes e Rogério se acusam; Rui Prado lamenta
Os 4 candidatos ao Senado por Mato Grosso se enfrentaram pela primeira vez  diante das câmeras na noite de domingo (21), no debate realizado pela TBO. Wellington Fagundes (PR), Rogério Salles (PSDB), Rui Prado (PSD) e Gilberto Lopes Filho (Psol) aproveitaram a oportunidade para falar sobre algumas de suas propostas, mas dedicaram a maior parte do tempo para debater as contradições dos seus adversários. Na prática, o evento, que ainda apresentou falhas técnicas, serviu como um treino para o debate desta segunda-feira (22), na TV Record, às 11.  
 
Taques e Salles não se desgrudam para buscar dobradinha em 2014


Gilberto Lopes Filho, que no início do debate se perdeu em meio as regras, se recuperou a partir do segundo bloco, quando iniciaram-se as peguntas de 8 jornalistas convidados. O socialista, respondendo a um questionamento feito pelo repórter que assina esta matéria, representando o Olhar Direto, afirmou ser contra o Senado pagar aos ex-senadores e seus dependentes um plano de saúde vitalício. Para Gilberto, o debate foi a largada de sua virada na eleição.  
 
"Hoje começou a minha arrancada. Minhas propostas são claras, defendo a reforma tributária, a reforma agrária e especialmente uma reforma política. Se eu tivesse mais tempo e pudesse levar minhas propostas eu tenho certeza que estaria com a vitória encaminhada faz tempo. A palavra mudança vem sendo muito maltratada. Gente que está no poder há mais de 30 anos não pode ser a mudança. Minhas perguntas neste debate foram diretas, mas eles fogem, fazem muitos rodeios, ficam brigando entre si e não respondem o que o povo quer saber", disparou o candidato, que usou o termo 'candidatos milionários' ao se referir aos adversários. 
 
Além da colocações firmes de Gilberto Lopes, chamou a atenção o duelo entre Fagundes e Salles, os dois primeiros colocados na disputa, segundo as pesquisas eleitorais. Assim como vêm fazendo nos programas eleitorais, os adversários trocaram acusações e tentaram expor um ao outro. Wellington Fagundes afirmou que Salles admitiu que houve uma fraude em seu governo na venda de ações da Cemat, e disparou várias diretas ao concorrente. 
 
"Foi muito positivo o debate. Melhor que o próprio candidato reconhecer que houve uma fraude, que o governo dele em tão pouco tempo causou um prejuízo ao erário, que ele tem uma aposentadoria especial que ele disse que não vai abrir mão, é muita incoerência. No programa ele propõe a quebra do sigilo bancário, mas na prática ele não abre o seu sigilo. Propõe uma coisa e não aceita fazer aquilo que ele mesmo propõe", acusou Fagundes. 
 
O candidato do PR assinalou que o adversário tomou posturas diferentes a medida que o caso da Cemat foi sendo utilizado no processo eleitoral. "Primeiro ele disse que não assinou, ai foi provado pelo tabelião que foi assinado na forma presencial, dentro do gabinete, Depois ele disse que assinou sem ver e depois ele disse que denunciou após dois anos e reconheceu a fraude. Hoje ele está com todos os bens indisponíveis", pontuou o republicano, que também afirmou ser contra o plano de saúde vitalício do Senado. 
 
Rogério Salles também afirmou ter gostado de sua participação, mas avaliou que vários temas poderiam ser amplamente debatidos em outras oportunidades, convocando os eleitores para assistirem aos programas eleitorais para conhecer os detalhes das propostas. O tucano não perdeu a chance de questionar Fagundes sobre um projeto de decreto legislativo de sua autoria que sugere a divisão do estado de Mato Grosso, lembrando que a proposta ainda tramita no Congresso Nacional. 
 
"Eu quero que o senhor explique, sem enrolar, esse decreto que propõe a divisão do estado", intimou Salles. Fagundes respondeu afirmando que seu adversário não sabe ler e argumentou que apresentou um plebiscito para ouvir a população sobre o tema, que é ainda hoje uma das principais demandas de regiões como o Araguaia e o 'Nortão'. "Eu li exatamente o que estava escrito no site do Congresso", devolveu candidato do PSDB. 
 
Os dois protagonizaram um embate também nos bastidores, gerando pedidos de direito de resposta de ambos os lados. Todos foram negados pela direção do programa, apresentado pelo vereador Onofre Junior (PSB). Rogério Salles disse que "não conhece nada das condições do Senado", mas prometeu se informar sobre o plano de saúde vitalício para definir uma posição a respeito.

O social democrata, Rui Prado, lamentou o embate entre os dois líderes nas pesquisas e se apresentou como único candidato novo no pleito. "Não concordo é com essa briga na frente do eleitor. Os candidatos estão querendo provar que é mais corrupto, que é menos corrupto e se esquecem de falar de propostas. Sou novo na política e tenho apresentado as minhas propostas. 
 
Rui garantiu ser contra o plano de saúde vitalício pago pelo senado, que gastou mais de R$ 6 milhões mensais entre os anos de 2008 e 2012. "Não concordo, inclusive no Senado vou trabalhar pela saúde do cidadão, do senador como um todo", enfatizou o candidato. 
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet