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Domingo, 16 de junho de 2024

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PENALIDADE MÁXIMA

Atleta que defende time ucraniano teria aceitado promessa de R$ 70 mil para forjar cartão amarelo em jogo do Cuiabá

Foto: AssCom Dourado

Atleta que defende time ucraniano teria aceitado promessa de R$ 70 mil para forjar cartão amarelo em jogo do Cuiabá
Mais seis jogadores entraram na mira da Operação Penalidade Máxima, em nova denúncia ingressada pelo Ministério Público de Goiás, que apura esquema de manipulação em jogos do Brasileirão. Dentre eles, o ex-lateral do Cuiabá Sidcley, que atualmente defende o Dínamo Kiev, da Ucrânia. A informação foi trazida nesta semana pela Revista Veja, apontando que ele teria, supostamente, aceitado promessa de R$ 70 mil para levar um cartão amarelo no jogo entre Athletico e Cuiabá. No entanto, ele não entrou em campo na partida.


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Os novos nomes incluídos em um processo que tramita na Justiça de Goiás são: Alef Manga, atacante do Coritiba; Jesús Trindade, meia ex-Coritiba; Thonny Anderson, atacante ex-Coritiba, hoje no ABC; Dadá Belmonte, meia ex-Goiás e atualmente no América-MG; Pedrinho, lateral-esquerdo ex-Athletico-PR; Sidcley, lateral-esquerdo ex-Cuiabá, que pertence ao Dínamo Kiev (UCR).

A denúncia enviada nesta quarta-feira (19) pelos promotores incluiu outros nomes já envolvidos em outras fases da Operação Penalidade Máxima, como é o caso do lateral-esquerdo, também ex-Cuiabá, Igor Cariús e membros do núcleo de apostadores/operadores do esquema.

O processo tem como partes Bruno Lopez, o BL, apontado como líder do esquema; o empresário Cleber Vinicius Rocha Antunes, o Clebinho Fera; Ícaro Calixto; Luís Felipe Rodrigues de Castro; Romário Hugo dos Santos; Thiago Chambó e Victor Yamasaki Fernandes.

A denúncia consta em nova fase da Operação, inicialmente deflagrada  em fevereiro pelo Ministério Público do Estado de Goiás, visando à obtenção de provas de associação criminosa especializada na manipulação de resultados de partidas de futebol profissional. 

As investigações apontam que o grupo criminoso atua mediante a cooptação de atletas para a manipulação de resultados nas partidas por meio de ações como, por exemplo,  o cometimento de pênalti no primeiro tempo dos jogos, entre outras iniciativas.

O objetivo do esquema criminoso é viabilizar o êxito em apostas esportivas de elevados valores. Em contrapartida, os atletas recebem parte dos ganhos, em caso de êxito. Estima-se que cada suspeito tenha recebido aproximadamente R$ 150 mil por aposta. 
 
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