Após receber o apoio de Maurício Aude, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso (OAB-MT), para disputar sua sucessão, a vice-presidente Cláudia Aquino protocolou sua desincompatibilização do cargo. “Protocolei, nesta segunda-feira (24), pedido de licença das atividades institucionais em razão da minha pré-candidatura para as eleições da OAB-MT”.

Leia mais
Leonardo Campos lança pré-candidatura e diz que falta liderança

Para ela, a desincompatibilização do cargo é uma maneira de garantir igualdade na disputa. “Devemos dar igualdade de oportunidade aos demais pré-candidatos. Isso se aplica também a mim e, por isso, decidi me desincompatibilizar”, afirmou a pré-candidata.

“Coragem, destemor, independência, autonomia, ética e responsabilidade são compromissos assumidos.Por assim ser, já protocolei pedido de licença das minhas atividades institucionais”, continuou.

Cláudia faz parte do grupo ligado a Aude, que acabou rachando após a declaração de apoio do atual presidente à ela. Leonardo Campos, que preside a Caixa de Assistência dos Advogados (CAA) também lançou sua pré-candidatura. O presidente da Comissão de Saúde Fábio Capilé também é pré-candidato, mas adotou postura independente na disputa.

“Quanto a esse racha, acredito que não houve uma convergência de idéias. Mesmo assim, todos estão em busca de uma OAB melhor”, minimizou.

“Estou convicta de que com humildade, muito trabalho, determinação e, sobretudo, com o apoio dos colegas, advogadas e advogados, em especial e principalmente com o apoio anunciado pelo presidente Maurício, conseguiremos vencer esse desafio, se este for o entendimento da maioria, sempre respeitando os posicionamentos contrários”, afirmou Cláudia.

Ela assegura que o objetivo é construir “um projeto alicerçado nos trabalhos da atual gestão, mas que avançará no sentido de fazer mais e melhor, por uma OAB forte, respeitada, independente, com os olhos voltados para a classe e para a sociedade”.