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Domingo, 16 de junho de 2024

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ACUSADOS POR MORTE

Júri do caso Maiana é adiado pela quarta vez; crime ocorreu em 2011

Foto: Reprodução

Júri do caso Maiana é adiado pela quarta vez; crime ocorreu em 2011
O júri em face dos acusados de matar a adolescente Maiana Mariano (16) não ocorrerá na quinta-feira (11). O desfecho do caso foi adiado pelo quarta vez em consequência da data em que se comemora a Fundação dos Cursos Jurídicos. O expediente forense no âmbito do Poder Judiciário de Mato Grosso estará suspenso.


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A portaria de nº 416/2016-PRES se baseia nos calendários forenses do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, que determinam o feriado no dia 11, conforme redação do artigo 62, inciso IV, da Lei 5.010/1966.

Rogério Amorim, Paulo Ferreira e Carlos Alexandre da Silva são denunciados pelo Ministério Público pela suposta prática dos crimes de homicídio triplamente qualificado e de ocultação de cadáver.

Conforme o Ministério Público Estadual, o empresário, e então namorado da vítima, Rogério Amorim, contratou Paulo Ferreira e Carlos Alexandre da Silva para executarem a menor. Na ocasião, ela foi atraída para uma embosca numa chácara, onde a mataram por asfixia e, posteriormente, a enterraram na estrada da Ponte de Ferro, cerca de 15 km de Cuiabá, após Rogério confirmar que era mesmo ela.

A ossada só foi encontrada cinco meses após o desaparecimento. Devido aos requintes de crueldade e pela frieza dos acusados, o caso teve abrangente repercussão midiática e grande comoção popular.

Por conta disso, a defesa dos réus chegou a pedir desaforamento de julgamento (fazer com que o julgamento aconteça em outra cidade), alegando que o júri local poderia ser influenciado pelo clamor social. O desembargador Luiz Ferreira da Silva indeferiu a liminar vindicada, alegando que “o crime aconteceu há três anos e que a repercussão midiática do caso, isoladamente, não constitui elemento concreto capaz de justificar” tal pedido.

Caso Maiana

Maiana Vilela, 16, desapareceu no dia 21 de dezembro de 2011. Segundo o MPE, Rogério deu um cheque de R$ 500,00 para a jovem descontar. Deste valor, R$ 400,00 seriam destinados ao pagamento de um caseiro de uma chácara, o qual ela seria responsável por fazer.

Chegando ao local, entregou o dinheiro a Paulo, contratado por Rogério para matá-la. Após o assassinato, com o auxílio de Carlos Alexandre, colocaram o corpo em um carro e o levaram até o mandante do crime para que reconhecesse o cadáver e comprovasse que a morte da jovem com quem mantinha um relacionamento extraconjugal era um fato consumado.

Posteriormente, o corpo foi enterrado em uma área afastada, na estrada da Ponte de Ferro. E só foi encontrado pelos policiais cinco meses após o desaparecimento.
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