O desembargador Orlando de Almeida Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), manteve as medidas cautelares impostas ao advogado U.R.C, acusado de estuprar uma jovem (hoje com 14 anos) por cerca de cinco anos. O advogado havia sido preso em 29 de junho, adquirindo liberdade no dia 12 de julho.

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O pedido de liberdade foi atendido após reconsideração. No dia 6, em caráter liminar, o recurso foi negado. O processo tramita em segredo de justiça. Após a soltura, Perri proibiu U.R.C. de ficar a menos de mil metros de distância da vítima.A manutenção da medida visa garantir a segurança da suposta vítima.

Na ocasião, outras cautelares foram impostas para garantir segurança no caso. O advogado não poderá deixar o país, devendo comparecer mensalmente em juízo.

Também foi decretado o sigilo do inquérito policial instaurado pela Delegacia de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica).

Conforme as informações da Polícia Civil, percebendo que a menina tinha pavor de homens, a mãe resolveu investigar o motivo e descobriu, ao ler em uma agenda da vítima, que ela sofria abusos.