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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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BATALHA JUDICIAL

Advogados de vereadores travam duelo de liminares para as CPIs funcionarem na Câmara de Cuiabá

Foto: Reprodução

Advogados de vereadores travam duelo de liminares para as CPIs funcionarem na Câmara de Cuiabá

Advogados de vereadores travam duelo de liminares para as CPIs funcionarem na Câmara de Cuiabá

O embate dos advogados na Câmara de Cuiabá se tornou um autêntico teatro de busca de legislação vigente e ampliada, desafio de teses jurídicas e busca de jurisprudência, entre outros. E o foco central da disputa, nesta quinta-feira (05/09), está no funcionamento ou não das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) contra o presidente da Câmara, vereador João Emanuel Moreira Lima (PSD), além da CPI da CAB Cuiabá.

Além da batalha jurídica, os advogados Eduardo Mahon, responsável pela defesa de João Emanuel, e Rodrigo Fernandes Quintana, contratado pelo vereador Leonardo de Oliveira (PTB), Renivaldo Nascimento (PDT) e bancada governista, travam uma guerra de informações. Eles apresentam as decisões do Poder Judiciário, como a do juiz Gilberto Giraldelli, da 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital, com diferentes interpretações.

“Está claro na decisão que o juiz não atendeu ao grupo de vereadores. Os mandados de segurança não prosperaram com liminar para instaurar as CPIs”, comemorou Eduardo Mahon.

“Talvez o colega esteja desinformado. No mandado de segurança impetrado pelo vereador Leonardo Oliveira [cobrando a instalação de CPIs para investigar João Emanuel], o juiz optou por decidir sobre o pedido de concedr liminar ou não, após as informações a serem repassadas pelo presidente da Câmara”, explica Quintana.

“No mandado de segurança impetrado pelo vereador Renivaldo Nascimento, o juiz Gilberto Giraldelli determinou a apresentação do despacho de arquivamento da CPI da CAB. E esse documento foi apresentado e, assim, irei verificar esse fato do juiz não ter encontrado, no processo, o despacho arquivamento da CPI da CAB”, justifica Rodrigo Fernandes.

A briga é pela investigação, no Legislativo Municipal, sobre a execução do contrato de concessão para a prestação de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário – já denominada CPI da CAB.
Em outra frente, a bancada govvernista deseja instalar a CPI da LDO, por suspeita de falhas na tramitação; a CPI do Processo Legislativo, por supostas fraudes na tramitação; e a CPI da Grilagem, para remontar o período em que João Emanuel foi presidente da Agencia Municipal de Habitação, na administração Wilson Santos e Chico Galindo (2009-12).

Na defesa de seus clientes, Eduardo Mahon e Rodrigo Quintana avançam em recursos que nem sempre são apenas no âmbito jurídico.

Os vereadores da base alegam que João Emanuel não é mais presidente da Câmara. E, caso o afastamento seja concretizado, a Câmara estaria sendo presidida pelo primeiro vice-presidente, vereador Onofre Junior (PSB). Eduardo Mahon assegura com todas as letras que o presidente é João Emanuel Moreira.

Leia a íntegra da decisão de Giraldelli aqui
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