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Quinta-feira, 09 de maio de 2024

Notícias | Criminal

SENTENÇA

Funcionária que matou empresário após descobrimento de desvios pega 27 anos de prisão

A investigação da Polícia Civil descobriu que Anelise deu desfalques financeiros na empresa. O empresário estava buscando provas contra ela, mas foi morto antes.

Foto: Ilustração

Casal planejou e executou morte de empresário, depois que ele descobriu desfalques na empresa

Casal planejou e executou morte de empresário, depois que ele descobriu desfalques na empresa

A auxiliar administrativa Anelise Antonette foi condenada pela justiça criminal de Sinop a 27 anos de reclusão, em regime fechado, pelo assassinato do engenheiro agrônomo e empresário do ramo de insumos agrícolas Carlos Eduardo de Giuli, de 49 anos, ocorrido no dia 20 de junho de 2012. O homem que convivia com Anelise, o soldador Geovane Callai, foi condenado a 26 anos pelo crime.


A decisão da justiça, proferida na segunda-feira (25), concluiu que Geovane matou o empresário com um tiro na nuca depois que Giuli descobriu desvios de dinheiro da empresa New Agro feitas por Anelise. Ela tinha acesso à movimentação financeira da revendedora de insumos agrícolas.

Empresário é encontrado morto com um tiro na nuca dentro da empresa

Segundo a sentença, o casal agiu de forma premeditada e ardilosa. A funcionária teria esperado o empresário chegar à sede da empresa, por volta das 19h daquele dia, e avisado o comparsa, que teria entrado na loja e matado a vítima, sem chance de defesa.

Em seguida, o casal teria fugido levando cerca de R$ 120 mil em dinheiro e cheques que estavam no cofre da empresa. O corpo de Giuli foi descoberto pelo sócio dele, que na mesma noite do crime passou na frente da New Agro e viu a porta aberta e a caminhonete dele parada na frente – fato que era incomum.

A investigação da Polícia Civil descobriu que Anelise deu desfalques financeiros na empresa. O empresário estava buscando provas contra ela, mas foi morto antes.

O casal está preso desde o ano passado, Anelise na ala feminina da Cadeia Pública de Sinop e Geovane no Presídio Ferrugem. Os condenados podem recorrer da decisão no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
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