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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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CASO BARBIERI

Advogado vai pedir à Justiça reconstituição da morte de assessor da Assembleia

Foto: Reprodução

Advogado vai pedir à Justiça reconstituição da morte de assessor da Assembleia
O advogado de defesa de um dos menores envolvidos na morte do assessor parlamentar Sérgio Barbieri afirmou que vai solicitar à Justiça a reconstituição do crime. Em entrevista ao Olhar Direto, Anderson Figueiredo disse que o motivo do pedido é a” versão conflitante” entre o primeiro e segundo depoimento prestado pelos adolescentes à polícia. 

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Na última sexta-feira (9), a juíza Kátia Rodrigues Oliveira, da Vara Única de Poconé, determinou a revogação da prisão de Weverton César De Brito, 19, e Ezequiel Padilha de Souza Ferreira, 29, acusados por G.S.L.,16, de serem os executores de Sérgio

No entanto,  G.S.L. disse em um novo interrogatório à polícia que mentiu em oitivas anteriores e confessou que foi ele que executou o assessor parlamentar a tiros na madrugada do dia 28 de janeiro, em Poconé (104 km de Cuiabá). 

Por isso, a juíza determinou o arquivamento do Inquérito Policial após “perceber contradições” apresentadas por G.S.L e seu amigo G.C.B - que também foi apreendido suspeito de participar da ação criminosa. 

“A primeira versão é a que foi feita no calor dos acontecimentos e envolvia a participação de outras pessoas no crime. Porém, quando eu assumi o caso, os acusados mudaram a versão e alegaram que agiram sozinhos”, disse o advogado Anderson Figueiredo.

O adolescente G.S.L. declarou também em depoimento à polícia que conheceu o assessor em um centro de umbanda há cerca de dois anos, quando ele ainda tinha 14 anos de idade. 

Durante as investigações, os pais do adolescente confirmaram, em seus depoimentos, que tinham conhecimento do relacionamento do filho com o assessor. Eles também contaram que Barbieri comprou uma moto Honda modelo CG 160 Start, ano 2023/2024, para G. e depois transferiu a motocicleta para o nome do pai do menor.

O pai do rapaz disse que o veículo não foi dado de presente ao seu filho. Ele explicou que assinou notas promissórias e ficou acordado de pagar a Barbieri R$ 1 mil por mês, durante 36 meses, referente a parcelas da motocicleta. O primeiro pagamento deveria ter sido efetuado no dia 31 de janeiro, segundo a mãe do menor à polícia.  

Em sua decisão pelo arquivamento, a juíza disse que é notável que desde o início das investigações os menores conduzem suas versões conforme a conveniência e os desdobramentos dos casos, tendo inventando uma nova versão a cada confronto com fatos inquestionáveis.
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