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Sábado, 27 de abril de 2024

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Processo de Nadaf é aguardado para pedido de liberdade; prisão foi realizada em escritório

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Processo de Nadaf é aguardado para pedido de liberdade; prisão foi realizada em escritório
O advogado William Khalil, assessor jurídico do ex-secretário de Casa Civil, Pedro Jamil Nadaf, aguarda receber, até às 12h00 desta quarta-feira (16), os autos que determinaram a prisão, em decorrência da Operação Sodoma. Detido enquanto trabalhava em seu escritório, Nadaf é suspeito de figurar um esquema que cometeu crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Sem acesso ao processo, qualquer pedido judicial em busca de liberdade torna-se inviável.

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Ainda segundo o advogado, a demora em ter ciência sobre o conteúdo do processo é justificada pelo conjunto de fatos que marcaram a operação sigilosa. Khalil explica que em razão da conjuntura do tempo, os autos ainda não foram recebidos e analisados. O ex-secretário deixou a unidade da Delegacia Fazendária, na noite de ontem, às 23h40, tendo como destino o Centro de Custódia da Capital (CCC). O antigo homem de confiança do Executivo estadual esteve acompanhado de seu defensor durante todos os acontecimentos.

Conforme o jurista, a forma como o pedido por liberdade será interposto depende do que foi imposto pela magistrada da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Arruda, responsável por decretar a prisão. Caso Nadaf tenha sido preso para que provas fossem colhidas, o ex-secretário deverá ser liberado sem a necessidade de recursos. Porém, casa exista argumentos maiores, para manutenção da detenção, medidas jurídicas serão necessárias. O mais provável é que um pedido de Habeas Corpus seja entregue.

O caso


A operação acontece no âmbito de inquérito policial que investiga uma organização criminosa composta por agentes públicos que ocuparam cargos do alto escalão do Governo, nos anos de 2013 e 2014, e apura crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O promotor Fábio Galindo, responsável pelo caso, informou que a operação ocorre no curso da investigação criminal iniciada há mais de quatro meses e está amparada em robusto acervo de provas.

A operação foi realizada em conjunto pela Delegacia de Combate à Corrupção, Ministério Público Estadual, Secretaria de Fazenda de Mato Grosso e Procuradoria Geral do Estado, com apoio do Sistema de Inteligência do Estado.
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