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Sábado, 27 de abril de 2024

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AUDIÊNCIA

Deputados e conselheiro não acatam data ofertada por magistrada e oitivas de defesa de Riva continuam indefinidas

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Deputados e conselheiro não acatam data ofertada por magistrada e oitivas de defesa de Riva continuam indefinidas
O conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso, Sérgio Ricardo, e os deputados Wagner Ramos, Mauro Savi, Pedro Satélite e Guilherme Maluf não acataram a sugestão de data para prosseguimento das oitivas de defesa no processo que mantém o ex-deputado José Geraldo Riva preso desde o dia 21 de fevereiro. A magistrada Selma Rosane de Arruda, da Vara Especializada Contra o Crime Organizado, ofereceu esta sexta-feira (15) para realização de audiência, porém, a data foi rechaçada.

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Em entrevista ao Olhar Jurídico, o advogado Valber Melo, que compõe a defesa do ex- presidente da Casa de Leis, afirmou não ter recebido intimação para comparecer ao Fórum de Cuiabá, confirmando, portanto, negativa das testemunhas à sugestão da Justiça. Todos os nomes arrolados pelos advogados de Riva possuem prerrogativa de foro, podendo, assim, indicar data para comparecimento.

Recentemente a magistrada entendeu que o dia 23 de junho, data em que algumas testemunhas gostariam de ser ouvidas, ultrapassa muito o prazo legal de 30 dias fixado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), já que trata-se de réu preso e, portanto, com prioridade necessária à garantia da realização da instrução processual em tempo razoável.

Foram oferecidos, ainda, os dias 18/05/2015, às 16h30, 28/05/2015, às 14h, 05/06/2015, às 16h, e 09/06/2015, às 13h30.

O caso

Riva foi preso em sua residência no bairro Santa Rosa, em Cuiabá, acusado de comandar um esquema que lesou os cofres públicos no montante de R$ 62 milhões. A ação foi batizada com 'Imperador' e, conforme a denúncia do MPE, José Geraldo Riva responderá pelos crimes de formação de quadrilha e 26 peculatos, em concurso material. 

Em apenas um ano, segundo o MP, empresas de fachada venderam mais de 30 mil toners à Assembleia Legislativa, apesar de a Casa de Leis contar à época com apenas 150 impressoras. José Geraldo Riva está preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC). Além dele, sua esposa, Janete Riva - que atuava como secretária de Administração e Patrimônio da Casa de Leis - foi denunciada juntamente com outras 13 pessoas, entre servidores e empresários. A fraude se deu no período de 2005 a 2009.
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